domingo, 9 de abril de 2017

Uma unica razão (13 Reasons Why)



Queria poder aqui listar 13 razões pela qual tomo essa atitude desesperada, essa atitude que sempre vi com maus olhos por julgar um ato de covardia, um ato de total falta de respeito e gratidão com o criador.

Queria eu em nome do romantismo criar o maximo de semelhanças com a série  de TV e o livro no qual uma jovem tira a própria vida por 13 razões, 13 pessoas nas quais a ela algo fizeram ou deixaram de fazer.

Mas a vida não  é  uma serie de TV e tão  pouco um livro, a vida real não  tem roteiros pré  definidos, a vida é  a unica história que somente nossos próprios atos são  capazes de escreve-la... sem caneta e papel, sem um teclado e um monitor, apenas atitudes que não  podem ser apagadas com borracha e corretivo para serem reescritas.

Cheguei a um ponto que não  preciso mais buscar inumeras razões  para justificar o que estou prestes a fazer... não  preciso mais justificar nada. Afinal a unica pessoa a qual estava disposto a dar justificativa do que faço  ou deixo de fazer, hoje me dispensou de tal "obrigação".

Pela segunda vez, fria... fria como gelo, tão  fria quanto o mais frio dos icebergs, fria como um predador que abate sua presa sem dó  nem piedade, fria como um assassino de aluguel que vê  no fim de outra vida apenas mais um trabalho a ser cumprido.

Uma unica razão  basta pra que eu de um fim nisso, não estar contigo é  a unica razão pra que as coisas acabem dessa maneira.

Uma unica razão...

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Preciso falar de...




Vendo ultimamente os textos publicados por Gregório Duvivier (do qual não sou fã ou admirador) e Rafinha Bastos (o qual tenho um pouco mais de respeito mas ainda longe de me espelhar nele para algo) me senti encorajado a falar novamente sobre sentimentos, relacionamentos e essas coisas que fazem a vida ter altos e baixos.

Pois bem eu não conheci ela no jazz, e tão pouco em uma balada (nem mesmo sequer imaginaria conhecendo ela numa situação dessas), conheci em uma sala qualquer, em uma noite qualquer onde eu com meu violão paguei um dos maiores (e melhores) momentos vergonhosos da minha vida, onde entrei em duas salas cheias de pessoas na qual na primeira demonstraram total desinteresse pelo que eu tinha a falar, na segunda não foi tão diferente, mas la estava ela, e tão logo me perdi no fundo dos seus olhos... ah cara aqueles olhos, mas a historia desses olhos conto mais adiante.

Por incrível que pareça, o meu objetivo ao ir naquela noite havia sido atingido, e na outra semana ela e uma amiga estavam no local onde eu e outros amigos nos reuníamos semanalmente... agora ela era parte de algo que eu era parte. Poder ver ela toda semana, conversar e olhar no fundo daqueles olhos azuis que pareciam cada vez me puxar mais para dentro deles, era algo incrível um lance quase de hipnose, posso até afirmar que talvez exista magia depois de ter experimentado aquela sensação.

O tempo passou e assim naturalmente nos aproximamos bastante, até o dia em que uma viagem a uma cidade serrana, após um longo dia de diversão e encontros amistosos em um momento de turismo no centro da cidade onde estávamos com um grupo de pessoas, conseguimos a façanha de nos perder dos outros em um centro tão pequeno que tinha umas dez quadras no máximo. Depois de encontrarmos os outros e retornar ao ônibus em que sentamos lado a lado o dia foi coroado com um beijo.

O tempo passou, ficamos outras duas ou três vezes e hoje aparentemente parece que restou apenas a amizade. Não fizemos um filme, gravamos uma musica, assistimos séries juntos ou sequer queimamos um rizoto e depois saímos para comer algum lanche de um fast-food qualquer... por que nem sequer tivemos tempo pra isso.

Mas mesmo sendo algo tão rápido acredito ter sido amor (pra mim foi com certeza, pois não consigo ter qualquer tipo de relação sem o mínimo de sentimento que seja), pra ela talvez tenha sido, talvez não. Mas o que quero trazer em evidencia aqui, é que em uma relação,  não importa o tempo, não importa a situação em que se conheceram, as coisas que fizeram juntos ou deixaram de fazer, o que importa é se existiu ou não amor... se foi real, parabéns você teve a experiência mais bela e fascinante que um ser humano pode experimentar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Me perdoe Marty McFly


Chegada a data a esperada data do retorno de um grande amigo, sim um grande amigo, pois fez arte de minha infância, passei tardes com ele me aventurando em um Hoverboard, curtindo aquela jaqueta auto-ajustável, cadarços que como mágica se amarravam sozinhos (Sonho de criança não precisar pedir a mãe para que o fizesse).

Pois bem caro amigo, lhe escrevo isso como um pedido de desculpas, sinto vergonha de no dia de sua chegada lhe apresentar um mundo totalmente diferente do que sonhamos em minha infância, um mundo totalmente diferente do que diversas pessoas sonharam nos anos 80 e 90.

Hoje me alegro por sua chegada, mas é com imensa tristeza que lhe digo que nossos sonhos e expectativas não aconteceram, que nada do que imaginamos aconteceu de fato. Perdão meu amigo.

Vivemos um momento negro na história humana, um momento onde nada mais importa se não os interesses individuais de cada um, onde o coletivo foi abandonado, onde a saúde e a educação deixaram de ser prioridades, onde crianças morrem vitimas de guerras que nem mesmo os adultos conseguem justificar, onde estamos mais pobres do que nunca.
Sim estamos pobres, pobres economicamente, culturalmente, cientificamente, pobres de amores, de ídolos... pobres de esperanças de um futuro melhor.

Perdão meu amigo querido, mas infelizmente tenho que lhe dar um conselho do qual não queria dar...
Marty, retorne para 1985... isso mesmo retorne!
Pegue seu Delorean e tome a Jennifer em seus braços e volte para 1985!
Lá você com certeza era e será mais feliz do que aqui.
E depois que retornar continue a ser aquele mesmo Marty que conheci 10 anos mais tarde, em uma tarde quente de março enquanto assistia Sessão da Tarde. Quando esse dia chegar, faça-me um favor, diga a um garotinho que esta diante da TV que ele nunca mude,que sonhe sempre o mais alto que puder, que não perca a esperança e a FÉ jamais e que viva sempre com alegria.

Ele provavelmente não vai entender a mensagem, vai pensar que tudo não passou de um sonho, mas isso sem dúvidas ele lembrará para o resto da vida.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Sobre amar...



Aqui estou eu com meus vinte e poucos anos, sozinho esta noite e me pergunto:
"Quando conhecerei meu amor?" "Quando encontrarei meu par?"
"Minha alma gêmea" "A pessoa que me completará."
Não é nem um anseio meu, apenas uma daquelas questões que você levanta na sua mente antes de dormir.

Por vezes brinco com minha irmã sobre uma cunhada a qual ela detesta mesmo sabendo que é inexistente. E isso rende boas risadas para mim pois as vezes parece que ela realmente acredita na existência deste ser.
E com essa pergunta me perguntei também quantas outras pessoas nos dias de hoje procuram viver um amor, pessoas dispostas verdadeiramente a se entregar de corpo e alma, dispostas a amar
AMOR, AMAR...

O primeiro hoje em dia não passa de apenas uma palavra para muitas pessoas, o segundo não é nada além de um verbo em muitos os casos. Em um mundo onde cada vez mais vemos o sentimento se tornar apenas uma palavra, ainda existem os poucos e bons que sabem amar.Numa sociedade onde cada vez mais se busca o prazer imediato e faz das pessoas meros objetos ainda sim existem aqueles que sabem amar.  Ainda existem pessoas capazes de amar os animais como se fossem outra pessoa, amigos que sabem amar-se livres de interesse, casais que parecem ter nascido um para o outro, onde ele foi o primeiro e único amor dela e vice versa... CASAIS.
Cada vez mais vemos menos casais sabendo amar, uma juventude onde o interesse físico é muito mais levado em conta, onde a beleza, bens financeiros e tantas outras coisas são colocadas a frente do AMOR. A juventude coloca tantos empecilhos, tentam padronizar o que julgam ser amor. JUVENTUDE, JOVENS...

Jovens que se deixam levar por padrões falsos para encontrar o amor. Dizem:
”Ela é muito jovem.”
”Ele não tem dinheiro.”
”Ela não é bonita.”
”Ele vive longe.”

Dentre tantas outras desculpas que arranjam para poderem de certa forma, fecharem seus olhos para o verdadeiro amor. Jovens (no qual me incluo também), hoje em dia começam uma relação baseados em impulsos, onde se deixam levar pela situação. E é por isso que cada vez vemos menos casais de velhinhos nas praças e ruas, pois não haverá amor na velhice onde não existiu na juventude.
Salvo dois ou três casos que conheço a grande maioria dos relacionamentos entre jovens não dura nem mesmo dois anos (me refiro a esse tempo jogando alto). Pois em grande parte  desse relacionamento, nenhum dos lados ou apenas um sabe amar.

AMAR é: se importar, corrigir o erro, dialogar, estar em comunhão com o seu par, respeitar e falar a verdade em qualquer situação. Para o amor, não a classe social, não existem distâncias e nem padrões de beleza... idade? isso nem sequer é um problema real.

Mas acalme-se você que esta ai lendo, o fato de seu relacionamento não haver durado não significa que você não soube amar, talvez você assim como tantas outras pessoas percebeu que seu(sua) amado(a) não era feliz com você, e o respeitando resolveu dar fim a relação, pois quem ama de verdade sabe também quando o sentimento não é recíproco.
Se amas, deixe livre para a felicidade, pois o amor não consiste em possuir, e sim em apreciar a felicidade do outro... Eis o verdadeiro sentido de AMAR.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Cartas na Mesa (Texto de Marcelo Zanotti)



Não dá mais certo
Sinto por perto
Hora de terminar

Pensei em tudo
Mudo ou não mudo
Hora de terminar

Nem acredito
Que eu tenha dito
O que vim pra falar

Mas já é hora
De ir embora
Hora de terminar

A vida é tua
Joga na rua
Gasta com quem vier

A dor é minha
E ela eu não tinha
Leva quem me quiser

Eu vou sabendo
Que te perdendo
Perco bem mais que sou

Guerra perdida
Alma vencida
Leva quem mais te amou

Amanhã cedo
Sigo sem medo
Rumo ao entardecer

Viva ou não viva
Vida sem vida
Não vai mais me prender

De tudo um pouco
De santo e louco
Soubeste me ensinar

Aprendi tudo
Mas eu não mudo
Sei que já vou chorar

Cartas na mesa
Verdade
Franqueza

Pago dobrado
E perco
Calado

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Por que o o céu é Azul?



Certo dia deitado na grama observando o céu, surgiu uma duvida para um menino.
Tratou ele logo de ir perguntar a pessoa mais sábia que conhecia... Seu Pai.
Entrou em casa, dirigiu-se até a sala onde seu pai estava assistindo TV, sentou a seu lado e perguntou:
"Pai, por que o céu é Azul?"
O Pai, pego de surpresa, não quis decepcionar a criança, pois não sabia o real motivo da coloração azulada do céu, e então em toda sua sabedoria respondeu:
"Porque caiu tinta nele e agora todo dia o artista tenta concerta-lo.
Pela manhã, colore com tons de rosa.
Pelo fim da tarde, tons alaranjados.
Durante a noite ele passa a borracha e deixa tudo preto para recomeçar sua arte...
Nem sempre ele acerta a palheta de cores, nesses dias o céu fica cinza."

CRÉDITOS: Valéria Hertele

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Arrependimentos




Ai quem me dera poder voltar no tempo e reparar os erros do passado
Quem me dera poder rir da piada que não ri
Ter visto espetáculos que não vi
Beijado bocas que não beijei
Amado pessoas que não amei
Ter ido a lugares que não fui
Vivido aventuras que não vivi
E ter sido alguém que não fui...
Quem me dera não ter errado um dia.